Uma das armas de Bolsonaro para ganhar votos pode falhar

Auxílio emergencial pago pelo governo é considerado insuficiente

Por Ricardo Noblat - Metrópoles

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Faz parte do arsenal do presidente Jair Bolsonaro para se reeleger ano que vem dois tipos de armas consideradas por ele eficientes: visitas constantes ao Nordeste, forte reduto eleitoral de Lula, seu principal adversário; e o pagamento do auxílio emergencial aos brasileiros mais pobres e sujeitos às chagas da pandemia.

Pois que Bolsonaro saiba: quase nove entre cada 10 brasileiros avaliam que o valor do novo auxílio emergencial pago pelo governo é insuficiente, segundo a mais recente pesquisa de opinião do Datafolha realizada nesta semana, entre os dias 11 e 12 de maio. Pensam assim 87% dos entrevistados com mais de 16 anos.

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O novo auxílio pagará entre R$ 150 e R$ 375 a 45,6 milhões de pessoas. No ano passado, foram 66 milhões de pessoas. O gasto total previsto para este ano é de R$ 44 bilhões, equivalente a apenas 15% do que foi desembolsado pelo governo no ano passado (R$ 293 milhões) entre abril e dezembro.

Segundo o Datafolha, menos da metade (49%) das pessoas que receberam o auxílio em 2020 terão direito a recebê-lo este ano. O tiro dado por Bolsonaro poderá sair pela culatra.

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