Sobe para 13 número de pessoas que viajaram com Bolsonaro para os EUA e têm coronavírus

Fonte: G1

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Chegou a 13, nesta segunda-feira (16), o número de pessoas que participaram da viagem do presidente Jair Bolsonaro aos Estados Unidos há uma semana e agora estão com o coronavírus.

O caso mais recente é o do secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Marcos Troyjo.

De acordo com a assessoria do ministério, ele fez exame – que resultou positivo – depois da confirmação de que outros membros da comitiva brasileira estavam com o vírus.

Troyjo está em isolamento domiciliar, mas, segundo o ministério, não apresenta sintomas e trabalha de casa.

Outro caso confirmado nesta segunda-feira é o do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade.

Ele não viajou no avião presidencial, mas se encontrou com Bolsonaro e outras autoridades em eventos em Miami.

De acordo com a assessoria da confederação, Andrade ficará em quarentena e, por enquanto, ainda não apresentou qualquer sintoma da Covid-19 – doença causada pelo coronavírus.

Além de Troyjo e Andrade, outras cinco autoridades que participaram dos eventos foram infectados pelo vírus:

  • o senador Nelsinho Trad (PSD-MS);
  • o encarregado de negócios do Brasil nos Estados Unidos, Nestor Forster, e
  • o secretário de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten.
  • o secretário Especial Adjunto de Comunicação Social da Presidência, Samy Libermam – “número dois” de Wajngarten na pasta;
  • e o prefeito de Miami, Francis Suarez.

A lista inclui ainda dois auxiliares de Bolsonaro em assuntos partidários e pessoais:

  • o publicitário Sérgio Lima, que trabalha com a família Bolsonaro na criação do partido Aliança pelo Brasil, e
  • a advogada de Jair Bolsonaro, Karina Kufa.

No domingo, o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) também confirmou resultados positivos para quatro integrantes da “equipe de apoio” da viagem. Segundo o GSI, toda essa equipe – seguranças, assessores de comunicação e de cerimonial, por exemplo – já tinha “optado por um regime de auto-isolamento” desde a chegada ao Brasil.

“Dentro desse grupo, quatro indivíduos apresentaram resultado positivo, porém todos eles estão com um quadro de saúde ainda assintomático. Dessa forma, cumprirão em suas residências o isolamento recomendado de 14 dias”, informou o GSI em nota.

Bolsonaro sem vírus

O teste de Jair Bolsonaro deu negativo, mas o Ministério da Saúde recomendou que o exame seja refeito na próxima semana. Enquanto isso, a recomendação é para que Bolsonaro siga em “monitoramento”.

Neste domingo, Bolsonaro quebrou a recomendação de cautela e participou de um ato a favor do governo e com críticas ao Judiciário e ao Legislativo. Ele chegou a apertar a mão de apoiadores em frente ao Palácio do Planalto.

Na quinta (12), após o anúncio do diagnóstico positivo de Wajngarten, outras autoridades que também viajaram no avião presidencial ou se encontraram com a comitiva nos EUA deram início a uma rodada de testes.

A maior parte teve resultados negativos. Estão nesta lista o presidente Jair Bolsonaro, a primeira-dama Michelle Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), e os ministros Bento Albuquerque (Minas e Energia), Fernando Azevedo e Silva (Defesa), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Ernesto Araújo (Relações Internacionais).

O deputado Daniel Freitas (PSL-SC) e o senador Jorginho Mello (PL-SC) também fizeram testes, e não estavam com o vírus.

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