PF combate contrabando de cigarros e mercadorias no RN e investiga participação de policiais militares

Operação Níquel cumpriu 7 mandados de prisão e 16 mandados de busca e apreensão no RN, São Paulo e Pará nesta terça (14). Uma pessoa foi presa em flagrante.

Por G1 RN

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Policiais cumpriram mandados de prisão e de busca e apreensão em Natal nesta terça-feira (14) — Foto: Divulgação/Polícia Federal
Policiais cumpriram mandados de prisão e de busca e apreensão em Natal nesta terça-feira (14) — Foto: Divulgação/Polícia Federal

Uma operação da Polícia Federal que visa combater contrabando de cigarros e outras mercadorias estrangeiras cumpriu sete mandados de prisão e 16 mandados de busca e apreensão no Rio Grande do Norte e mais dois estados, na manhã desta terça-feira (14). Segundo a PF, há participação de policiais militares nos crimes.

Os mandados da Operação Níquel foram cumpridos em Natal, São Paulo e Abaetetuba, no Pará. De acordo com a corporação, cerca de 130 agentes foram mobilizados e a Justiça autorizou sequestro de R$ 16 milhões em bens dos investigados.

Durante o cumprimento de um dos mandados de busca e apreensão em Natal, os policiais encontraram dezenas de caixas de cigarros com um dos alvos de mandado, que acabou preso em flagrante.

Ainda segundo a PF, durante as investigações a corporação identificou uma associação criminosa formada por mais de 4 pessoas, estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, que atua no Rio Grande do Norte, estados vizinhos e no exterior desde 2001.

A organização criminosa usaria inclusive policiais militares para escoltar cargas ilegais de cigarros dentro do país. Após representação policial, a Justiça Federal, com parecer favorável do Ministério Público Federal , deferiu várias ordens judiciais, inclusive o sequestro de bens.

A corporação informou que o material colhido na investigação será compartilhado com as polícias Civil e Militar, bem como com o Ministério Público Estadual, para providências de competência dessas instituições, considerando a verificação de indícios de prática de outros crimes.

Os envolvidos são investigados pelos crimes de organização criminosa, contrabando e corrupção. A PF afirmou que o nome da operação faz referência ao componente cancerígeno do cigarro e, também, ao aspecto rentável da atividade ilícita.

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