Ceará-Mirim

Uma das armas de Bolsonaro para ganhar votos pode falhar

Faz parte do arsenal do presidente Jair Bolsonaro para se reeleger ano que vem dois tipos de armas consideradas por ele eficientes: visitas constantes ao Nordeste, forte reduto eleitoral de Lula, seu principal adversário; e o pagamento do auxílio emergencial aos brasileiros mais pobres e sujeitos às chagas da pandemia.

Pois que Bolsonaro saiba: quase nove entre cada 10 brasileiros avaliam que o valor do novo auxílio emergencial pago pelo governo é insuficiente, segundo a mais recente pesquisa de opinião do Datafolha realizada nesta semana, entre os dias 11 e 12 de maio. Pensam assim 87% dos entrevistados com mais de 16 anos.

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O novo auxílio pagará entre R$ 150 e R$ 375 a 45,6 milhões de pessoas. No ano passado, foram 66 milhões de pessoas. O gasto total previsto para este ano é de R$ 44 bilhões, equivalente a apenas 15% do que foi desembolsado pelo governo no ano passado (R$ 293 milhões) entre abril e dezembro.

Segundo o Datafolha, menos da metade (49%) das pessoas que receberam o auxílio em 2020 terão direito a recebê-lo este ano. O tiro dado por Bolsonaro poderá sair pela culatra.

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