O Rio Grande do Norte é o segundo estado com o maior número de casos de chikungunya no país. O Estado tem 8.899 casos da doença registrados de janeiro a agosto deste ano. O Rio de Janeiro encabeça a lista com 76.776 casos. Em todo o país foram 110.627 casos de chikungunya.
Os dados fazem parte do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde publicado nesta quarta-feira (11) com informações sobre as arboviroses transmitidas pelo Aedes Aegypti em todo o Brasil. Segundo o levantamento, neste período não foi registrada nenhuma morte por chikungunya no RN. Porém, 28 casos de morte estão investigação no estado.
Os dados refletidos no boletim são referentes ao período de 30 de dezembro do ano passado até o dia 24 de agosto deste ano. Os relatórios da zika foram fechados um pouco antes, no dia 10 de agosto passado.
O monitoramento realizado neste período aponta os casos prováveis e de óbitos pelas arbovirores transmitidas pelo Aedes Aegypti.
Zika
Para os casos de zika, o Rio Grande do Norte é o segundo estado do país com maior incidência: são 27 casos por 100 mil habitantes no estado, atrás apenas do Tocantins, que tem 32,3 casos.
Em números absolutos, o dado também é alto: o RN é o terceiro com mais casos da doença entre todas as federações do país. Ao todo, são 941 casos prováveis, ficando atrás apenas da Bahia, que tem 1.066 e do Rio de Janeiro, que tem 1.570.
Segundo o boletim, também não houve nenhum óbito registrado em função da doença no Rio Grande do Norte.
Dengue
O boletim epidemiológico aponta ainda que o Rio Grande do Norte é o terceiro estado com mais casos registrados de dengue no Nordeste: são 24.635. O estado fica atrás de Pernambuco, que tem 31.056 casos confirmados, e da Bahia, que registrou 58.956.
Em incidência, no entanto, o RN novamente fica na primeira posição desse ranking no Nordeste, com 708,1 casos por 100 mil habitantes. A incidência de Pernambuco é de 327 e da Bahia de 398.
O relatório indica que não houve nenhum óbito registrado neste ano – o número em 2018 neste período foi de 5 mortes confirmadas. Apesar disso, 53 mortes são investigadas para saber se há relação com a doença.