[NATAL] Procuradora do Estado manda recuperar Hotel Reis Magos e donos dizem que não tem jeito

Procuradora Marjorie Madruga enviou ofício mandando consertar laje que caiu, mas advogado diz que não é possível e que ordem não tem base jurídica

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HOTEL REIS MAGOS VISTO DO ALTO. FOTO: NEY DOUGLAS MARQUES
Por Cláudio Oliveira

A deterioração do prédio que já foi o mais badalado hotel de Natal, o Hotel Reis Magos, na Praia do Meio, zona Leste da cidade, afasta cada vez mais a ideia de revitalização da estrutura. Essa é a visão do grupo Hotéis Pernambuco S/A, dono do imóvel que está em ruínas. A nova negativa à recuperação do prédio parte do advogado que representa a empresa, João Vicente de Golveia, após a procuradora estadual Marjorie Madruga encaminhar ofício determinando que o grupo providenciasse o conserto da laje da recepção da extinta boate Royal Salute, que ficava dentro do hotel e desabou no mês passado.

“Ela nos encaminhou esse ofício, sem sentido e sem fundamento jurídico, mas não temos o que fazer porque o prédio está se destruindo por si só e não comporta mais nenhum tipo de recuperação. A deterioração é tão grande, que é perigoso enviar pessoas para trabalharem no local e a estrutura desmoronar de vez”, disse o advogado. O hotel parou de funcionar em meados da década de 90 e, desde então, sofre com a deterioração dos fenômenos naturais como a chuva, o vento e maresia, além da depredação.

A estrutura só não foi demolida ainda por causa da briga judicial que se formou em torno do caso, depois que entidades e grupos que defendem a preservação do patrimônio arquitetônico e histórico, passaram a defender o tombamento do prédio para a revitalização do espaço. Contudo, o grupo Hotéis Pernambuco S/A não tem qualquer interesse em revitalizá-lo. O custo, segundo o advogado João Vicente, seria muito alto, de modo que o mais viável seria a construção de um novo empreendimento.

“Mesmo que houvesse chances de recuperação, o proprietário não tem qualquer interesse em revitalizá-lo. A ideia é enfrentar a questão do tombamento que está na justiça e, se o prédio deixar de existir, empreender no terreno um novo projeto, demolindo o que está lá e fazendo aquecer a economia e valorização daquela área da cidade”, revela. A construção de um empreendimento comercial no local esteve em evidência há alguns anos, mas agora, o grupo proprietário diz que não tem definido o que será feito. “Somente depois que fosse demolido é que faríamos um estudo para saber o que seria mais viável de se fazer naquele espaço”, diz o advogado.

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