Menino de 11 anos morre após ser arremessado de 6º andar de prédio que pegou fogo em Curitiba

Mateus passou por duas cirurgias neurológicas, mas não resistiu; outras três pessoas ficaram feridas

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Apartamento no último andar de prédio em Curitiba pegou fogo após explosão Foto: Reprodução
Apartamento no último andar de prédio em Curitiba pegou fogo após explosão Foto: Reprodução
O Globo com G1 

Um menino de 11 anos morreu neste sábado após ser arremessado do 6º andar de um prédio durante uma explosão, em Curitiba, no Paraná. A informação foi confirmada ao G1 pelo Hospital do Trabalhador, onde a criança estava internada.

Mateus foi jogado do apartamento em que estava com a força da explosão. Outras três pessoas ficaram feridas e estão internadas no Hospital Universitário Evangélico Mackenzie.

De acordo com o hospital, Mateus passou pela segunda cirurgia neurológica, mas não resistiu. Antes de ser internado, ele foi reanimado pelos bombeiros, depois de ter uma parada cardiorrespiratória. Sua irmã, Raquel Lamb, de 23 anos, que mora no apartamento em que houve a explosão, está em estado grave. O estado de saúde de Gabriel de Araújo, de 27 anos, marido de Raquel, é estável.

A terceira vítima é Caio Santos, de 30 anos, técnico que prestava um serviço no imóvel. Ele também está em estado grave.

Paredes desabaram

Uma explosão foi registrada no imóvel e, então, houve o incêndio, segundo Polícia Militar. O apartamento fica no último andar do prédio, localizado no bairro Água Verde. As paredes do apartamento desabaram, e as chamas tomaram conta dos cômodos. A situação aconteceu por volta das 9h30.

O que pode ter causado o incêndio, segundo o major Fernando Machado, do Corpo de Bombeiros, foi o uso de um equipamento de impermeabilização, que era utilizado no momento da explosão. O major explicou que, quando há um acúmulo de gás desse equipamento em um ambiente fechado, pode ocorrer uma explosão. Ele afirmou que não foi constatado vazamento de gás, nem no apartamento, nem no prédio.

A Comissão de Segurança de Edificações e Imóveis (Cosedi), da Prefeitura de Curitiba, interditou o edifício temporariamente. Os pertences de todos os moradores precisaram ser retirados do prédio, com o apoio do Corpo de Bombeiros.



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