Luciano Huck defende “movimentos cívicos” e diz que vê deslealdade no tratamento a Tabata Amaral

Integrante dos movimentos Agora e RenovaBR, o apresentador da TV Globo, Luciano Huck, alfinetou Ciro Gomes e disse que Tabata Amaral "leva pedradas de quem lustrou a própria imagem com a dela"

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Luciano Huck e Tabata Amaral (Montagem)
Luciano Huck e Tabata Amaral (Montagem)

O apresentador da TV Globo, Luciano Huck saiu em defesa do que ele chama de “movimentos cívicos” e disse que vê deslealdade na forma como vem sendo tratada a deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP), que recebeu críticas e pode ser expulsa do PDT por sua votação pró-governo na reforma da Previdência.

“Me assusta a forma desleal como a Tabata vem sendo tratada. Ela é apenas uma entre os muitos deputados e deputadas de partidos que publicamente assinaram compromissos com os movimentos cívicos pela independência de pautas, e as pedradas, de quem lustrou a própria imagem com a dela ao longo do último ciclo eleitoral, são todas direcionadas a ela”, disse, à Coluna do Estadão nesta sexta-feira (19), alfinetando Ciro Gomes (PDT), que chamou os “movimentos cívicos” de “partidos clandestinos“.

Huck é um dos principais integrantes dos movimentos Agora e RenovaBR, compostos por pessoas alinhadas com o pensamento liberal da economia, assim como o movimento Acredito, de Jorge Paulo Lemann, que projetou Tabata Amaral.

Cotado como candidato à Presidência do nicho eleitoral, Huck citou outros deputados, como Kim Kataguiri (DEM-SP), como exemplos “da capacidade dos movimentos cívicos de curar e encubar novas lideranças”.

“Tabata, Rigoni, Poit, Kim, Mitraud, Calero, Lima, Joenia, entre outros, independentemente das suas crenças ideológicas ou bandeiras, são bons exemplos da capacidade dos movimentos cívicos de curar e encubar novas lideranças”, disse.

O apresentador afirmou ainda que é preciso “que os partidos se renovem, que deixem de ser apenas agrupamentos ocasionais com interesses eleitorais, e tenham projetos, agendas e processos claros e modernos assim como os movimentos cívicos”.

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