O secretário da Administração Penitenciária, Pedro Florêncio Filho, esteve na manhã desta quinta-feira (10), na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, para tratar de novos projetos para a unidade. Entre eles, a adesão de empresas da iniciativa privada em projetos envolvendo mão-de-obra dos apenados. Participaram da reunião membros do Departamento de Promoção a Cidadania (DPC), da Ouvidoria do Sistema Penitenciário e da direção de Alcaçuz.
A Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP) vai lançar em breve o edital para chamar as empresas para utilizar mão-de-obra. “Estamos organizando os instrumentos jurídicos para ter trabalho e educação. E vamos fazer o chamamento público para que empresas possam se habilitar no sistema prisional. O custo para as empresas é infinitamente menor. É mais barato! É bom para as empresas, para o interno e para a sociedade. Precisamos fazer com que o preso trabalhe para que ele dê retorno do custo dele. Nossa meta é manter o controle e levar ao sistema educação e trabalho”, disse.
O preso que trabalha tem o benefício da remissão de pena. A cada 3 dias trabalhados, abate-se 1 da pena. “Parte do salário vai para poupança em depósito judicial quando ele sair, outra para a família e uma para o Estado. É uma forma dele não voltar a delinqüir”, explicou Pedro Florêncio. O diretor de Alcaçuz, Jucélio Barbosa, reconheceu os esforços dos agentes no processo de humanização da unidade prisional. “Isso é percebido pela Ouvidoria”, completou Andrea Nogueira, Ouvidora da SEAP.
A equipe avalia a melhor forma de implantar os projetos sociais com a rotina de segurança da unidade. O subcoordenador de Gestão das Unidades Prisionais, Albertino Kenedy, destacou que iniciativa está sendo construída em conjunto com quem trabalha no dia a dia dos presídios, respeitando os procedimentos e dando dignidade a agentes e internos.
Entre os projetos em estudo estão uma oficina para conserto de macas e carteiras escolares e uma fábrica de concreto pré moldado. “Estamos visitando as unidades para ouvir as demandas e construir juntos as soluções”, disse Alcinéia Rodrigues, diretora do DPC.
Fonte: Portal Grande Ponto
Duvido o direito dos manos permitir que esses meninos trabalhem