No município de Ceará-Mirim algo inusitado está acontecendo: após a posse do prefeito Júlio César (PSD), o atendimento médico nas Unidades Básicas de Saúde está paralisado por falta de médicos, enfermeiros e auxiliares. Essa situação tem revoltado a população que precisa dos serviços.
Quem tiver problemas de saúde, principalmente se for da zona rural, está obrigado a se deslocar a cidade para tentar atendimento no Centro de Saúde ou no Hospital Municipal Dr. Percílio Alves. Ou seja: gastar com transporte para tentar receber atendimento que deveria ser oferecido na comunidade onde mora.
Está assim em Gravatá, Matas, Primeira Lagoa, Aningas e outras localidades. Na zona urbana há o mesmo problema. No Planalto não há atendimento. Nas Cinco Boas também. Da mesma forma na UBS que fica localizada no conjunto Novos Tempos.
Segundo informações, o atendimento deverá ser normalizado a partir do dia 10 de janeiro. Pelo menos essa é a previsão. Enquanto isso, idosos, crianças e deficientes, assim como os demais pacientes, não podem adoecer até a data prevista para reinicio dos serviços básicos de saúde.
Até a publicação desta matéria, a secretária municipal de saúde, Cláudia Roberta, que é irmã do prefeito Júlio César, não se pronunciou.
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