O ministro da Justiça, Sérgio Moro, entrou duplamente no bico do corvo após reportagens deste domingo (9), no site The Intercept Brasil, revelando a relação promíscua do ex-juiz da 13ª Vara Federal do Paraná com procuradores da Lava Jato.
De acordo com a Folha, vítima de censura da força-tarefa, que agiu para impedir o jornal de entrevistar Lula em setembro de 2018, advogados do grupo Prerrogativas vão à OAB para que a entidade peça que a PGR determine o desmonte da Lava Jato.
Além disso, registra o jornalão paulista, os prerrogativistas pedirão que o CNJ transforme a aposentadoria de Moro em demissão, para que o ex-juiz perca o direito a vencimentos da magistratura.
Mas os problemas de Moro não acabam aí. O presidente Jair Bolsonaro (PSL) pode aproveitar o “limão” para fazer uma limonada. Ou seja, o ministro pode perder o cargo já porque ele trama em ser candidato a presidente em 2022 —segundo escreveu ontem na Folha o jornalista Elio Gaspari.
Quanto ao procurador Deltan Dallagnol, da Lava Jato, entidades e partidos políticos pedirão à Procuradoria-Geral da República (PGR) seu imediato afastamento do Ministério Público Federal (MPF).
Deltan era um dos nomes considerados por Bolsonaro para ocupar a chefia da PGR, no lugar de Raquel Dodge.
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