Segundo pesquisadores, peixe-leão apresenta riscos a meio ambiente e seres humanos. Chefe do ICMBio aponta que localização confirma que registros anteriores não foram casos isolados.
O terceiro peixe-leão, espécie invasora e venenosa, foi capturado nesse mês de agosto em Fernando de Noronha, na terça-feira (24). Por conta dos riscos para a população e para o meio ambiente, a localização do peixe ampliou o alerta para ambientalistas e para a equipe do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio).
Além desses três animais localizados em agosto, que são da espécie Pterois volitans , um outro foi capturado na ilha em dezembro de 2020. Diante da primeira aparição, o ICMBio já havia feito um alerta para que presença do animal fosse notificada aos órgãos ambientais.
“A captura [da terça] confirma que os registros anteriores não foram casos isolados”, declarou a chefe do ICMBio, Carla Gaitanale.
Segundo a chefe do ICMBio, o treinamento voltado a condutores de mergulho autônomo para repassar informações sobre o peixe invasor deve começar até o fim de agosto. “Além do monitoramento, vamos repassar os protocolos de captura”, disse.
Além desses três animais localizados em agosto, que são da espécie Pterois volitans , um outro foi capturado na ilha em dezembro de 2020. Diante da primeira aparição, o ICMBio já havia feito um alerta para que presença do animal fosse notificada aos órgãos ambientais.
“A captura [da terça] confirma que os registros anteriores não foram casos isolados”, declarou a chefe do ICMBio, Carla Gaitanale.
Segundo a chefe do ICMBio, o treinamento voltado a condutores de mergulho autônomo para repassar informações sobre o peixe invasor deve começar até o fim de agosto. “Além do monitoramento, vamos repassar os protocolos de captura”, disse.
Riscos
A bióloga Clara Buck, da Universidade Federal Fluminense (UFF), informou que o peixe-leão tem espinhos venenosos, que apresentam uma toxina. Essa toxina pode causar febre, vermelhidão e até convulsões aos seres humanos.
A estudiosa afirmou que o peixe-leão é um predador e pode consumir espécies endêmicas, que só ocorrem nessa região, e causar um desequilíbrio ecológico.
Os pesquisadores acreditam que os animais capturados em Fernando de Noronha podem ter vindo do Caribe. Amostras do animal recolhido na terça-feira devem ser encaminhadas para análise, segundo o ICMBio.
Para o pesquisador Pedro Pereira, as ações adotadas até o momento são acertadas.
“As realizadas pelo ICMBio e os projetos ambientais são as melhores alternativas. Comunicação, educação ambiental, capacitação, remover os bichos, mapear a área, não existe solução milagrosa, tanto que no Caribe esse peixe é um problema há várias décadas”, avaliou o estudioso.