Colômbia investiga se presos pela morte do presidente do Haiti são reservistas do Exército

Fonte: Porta G1

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Governo de Taiwan revelou nesta sexta que 11 homens armados invadiram sua embaixada em Porto Príncipe e que autorizou a polícia haitiana a entrar no local e prender os suspeitos.

O ministro da Defesa da Colômbia, Diego Molano, afirma que o país investiga informações da Interpol de que os colombianos presos no Haiti, por suspeita de terem participado do assassinato do presidente Jovenel Moise, são reservistas do Exército colombiano.

“Inicialmente, as informações indicam que são cidadãos colombianos, membros da reserva do Exército nacional”, afirmou Molano, que ordenou que a Polícia Nacional e o Exército colaborem com as investigações.

Jorge Vargas, diretor-geral da Polícia Nacional colombiana, indicou que 6 suspeitos são ex-militares colombianos — 2 sargentos aposentados e 4 ex-soldados — e 2 deles morreram em confronto, segundo informações preliminares.

A polícia haitiana divulgou na quinta-feira (8) que ao menos 28 pessoas participaram do crime: 26 colombianos e dois americanos de origem haitiana (veja no vídeo abaixo). O governo americano ainda não se pronunciou.

Até o momento, 17 suspeitos foram detidos — 15 colombianos e 2 americanos —, 3 morreram em confronto e 8 estão foragidos. Parte do grupo chegou a invadir a embaixada de Taiwan ao tentar fugir (veja mais abaixo).

O diretor-geral da Polícia Nacional haitiana, Leon Charles, exibiu os detidos em uma entrevista coletiva, além de passaportes colombianos, metralhadoras, machetes, walkie-talkies e materiais como alicates e martelos, que foram apreendidos.

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