Ceará-Mirim

Trump cita Brasil como exemplo negativo no combate à covid-19

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. afirmou nesta 6ª feira (05.jun.2020) que o fechamento das fronteiras do país salvou, ao menos, 1 milhão de pessoas, e avaliou que o Brasil está em 1 “momento bem difícil” da crise da covid-19.

Fechamos nosso país. Salvamos, possivelmente, 2 milhões, 2,5 milhões de vidas. Poderia ser só 1 milhão de vidas, acho que não menos que isso. Mas se considerarmos que estamos em 105 mil hoje em dia, o número de vítimas seria pelo menos 10 vezes maior”, afirmou.

“Se você olha para o Brasil, eles estão num momento bem difícil. E, falando nisso, continuam falando da Suécia. Voltou a assombrar a Suécia. A Suécia também está passando por dificuldades terríveis. Se tivéssemos agido assim, teríamos perdido 1 milhão, 1,5 milhão, talvez 2,5 milhões ou até mais“, disse Trump.

O republicano é aliado do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, que já chamou a covid-19 de “gripezinha“, “fantasia” e que “parece estar indo embora“. Na 5ª feira (4.jun), o Brasil se tornou  o 3º país com maior número de mortes pela doença, com mais de 34 mil vítimas.

Quando o Brasil ainda tinha 22.000 mortes, em 24 de maio, Trump decidiu proibir a entrada nos EUA de brasileiros e de pessoas que estiveram no Brasil 14 dias anteriores.

Trump coleciona uma lista de declarações polêmicas no que diz respeito à pandemia da covid-19. Entre elas, a sugestão de uma injeção de desinfetante como opção de tratamento para a doença.

“E aí eu vejo o desinfetante, que derruba [o vírus] em 1 minuto. Um minuto! E tem 1 jeito de a gente fazer algo, uma injeção dentro ou quase uma limpeza? Porque, veja bem, ele entra nos pulmões e faz 1 trabalho tremendo nos pulmões, então seria interessante checar isso. Então, será preciso ver com os médicos, mas soa interessante para mim”, disse Trump durante uma entrevista à imprensa na Casa Branca.

Sem apresentar embasamentos técnicos, Trump também citou supostos tratamentos para a infecção com radiação ultravioleta. “Talvez seja possível, talvez não seja. Eu não sou médico. Mas eu sou, tipo, uma pessoa que tem 1 bom você sabe o quê”, disse.

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