Tomba: “Saúde pública do nosso estado está parecendo o suicídio da população”

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O deputado estadual Tomba Farias (PSDB) denunciou que o governo do Rio Grande do Norte pretende fechar o hospital regional de Canguaretama, segundo informações que foram a ele repassadas através de moradores do município. Para o parlamentar, o cenário da saúde do estado é tão caótico que pode ser comparado a suicídio.

“Primeiro foi a tentativa de fechar o hospital  Ruy Pereira, depois foi a ameaça de sustar o repasse do hospital infantil Varela Santiago. Agora é o hospital de Canguaretama que enfrenta a possibilidade de fechamento. Concordo com os deputados Vivaldo Costa e Kelps Lima quando cobram providências sobre a questão dos suicídios na ponte Newton Navarro. No entanto, eu digo que a situação da saúde pública do nosso estado está parecendo o suicídio da população”, desabafou o parlamentar.

Tomba Farias explica que o quadro da saúde publica é tão grave que pacientes com problemas no fêmur esperam até 15 dias para serem transferidos para hospitais especializados, e quando isso acontece os pacientes já se encontram sequelados.

Para o parlamentar, que é presidente da Comissão de Finanças e Fiscalização da Assembleia Legislativa, é preciso que apareça “um governador ou governadora que resolva os problemas da saúde e segurança do Rio Grande do Norte”.

FECHAMENTO

Segundo a direção do hospital regional de Canguaretama revelou ao blogueiro Lucas Tavares, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesap) já comunicou que haverá um redimensionamento de 40 para 20 leitos no hospital, além do fechamento de duas salas cirúrgicas e a redistribuição de servidores para outros locais.

Ainda segundo a direção, a medida irá ocasionar o direcionamento de mais pacientes para os hospitais de Natal, causando superlotação, como já acontece no Hospital Walfredo Gurgel. 

Desterro dos Santos, diretora administrativa da unidade, diz que os efeitos dessa decisão já estão sendo sentidos pela população, com a demora na resolução do consórcio das cirurgias eletivas. Segundo ela, só em Canguaretama já há mais de 700 pessoas aguardando cirurgias.

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