MAYARA OLIVEIRA
O aplicativo de mensagens Telegram disse nesta 3ª feira (11.jun.2019) que não há evidências de invasão de hackers no sistema central de mensagens. A declaração foi dada em resposta a 1 usuário no Twitter, na qual o aplicativo comenta o caso envolvendo o ex-juiz e ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) e integrantes da operação Lava Jato.
O Telegram disse, em inglês, que “não há evidência de invasão alguma”. A empresa disse ainda que o mais provável é que “tenha sido 1 malware [1 tipo de vírus] ou que alguém não tenha usado o processo de verificação em duas etapas”.
Veja abaixo:
No último domingo (9.jun.2019), o site The Intercept divulgou uma série de reportagens que mostram uma troca de mensagens entre Moro, que, à época, era juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, e o procurador e coordenador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, sobre a operação.
Nas conversas, Moro orienta ações e cobra novas operações dos procuradores. De acordo com o portal, as mensagens foram repassadas por uma fonte anônima.
O ministro Sergio Moro usou sua conta no Twitter nesta 3ª para compartilhar uma notícia que diz que “além de juízes e procuradores, jornalistas também tiveram celulares hackeados pelo mesmo grupo criminoso”.
A Lava Jato também se manifestou. Por meio de nota divulgada na 2ª feira (10.jun), a força-tarefa afirmou que “os ataques criminosos ocorrem desde abril”. Disse ainda que 1 hacker “praticou os mais graves ataques à atividade do Ministério Público Federal, invadindo e clonando aparelhos celulares e contas em aplicativos de comunicação instantânea”.
- Chuva causa transtornos em Natal: quedas de árvores, alagamentos e cratera no Tirol
- Ministério Público de São Paulo autoriza pagamento de até R$ 1 milhão a promotores por trabalho extra
- Inmet emite alerta vermelho de chuvas intensas para Natal e mais 36 cidades; prefeito de Ceará-Mirim realiza ações preventivas
- Turistas estrangeiros são assaltados dentro de casa em Natal; criminosos até levaram bolo de aniversário
- MP denuncia prefeito, vice e ex-prefeito de Natal por abuso de poder político