Givaldo Alves de Souza, 48 anos, o sem-teto que foi agredido pelo personal trainer Eduardo Alves, de 31 anos, em Planaltina (DF) afirmou que a mulher parou de carro no lugar em que ele costuma dormir, nas imediações de uma escola, o chamou e disse: “Vamos brincar?”.
De acordo com ele, a mulher teria gostado dele e o convencido a entrar no carro antes de eles serem flagrados pelo “homem bravo” enquanto estavam tendo relações sexuais.
Ele diz ainda que não sabia que a mulher era casada e que foi procurado nas imediações de onde costuma dormir, próximo à escola Centro de Educação Fundamental Paroquial de Planaltina.
O pastor
Eduardo Alves acionou um pastor conhecido da família que afirma ter sido procurado pela mulher quatro dias antes. Segundo o pastor, ela “queria ajudar na obra de Deus” e manifestou interesse em ajudar pessoas em situação de rua.
Ele disse acreditar que a mulher apresentava problemas psicológicos e informou à polícia que, ao se encontrar com Sandra no hospital após os fatos, ela disse “de forma confusa que havia recebido uma mensagem de Deus” e também afirmou que teve relações com o homem de forma consensual.
As investigações que seguem em sigilo devem esclarecer as agressões do marido se houve ou não violência sexual no contexto do crime. O delegado responsável pelo caso não falará sobre o assunto.