O homem suspeito de ter participado do roubo que terminou com a morte do estudante Arthur Lima de Oliveira nesta quarta-feira (18), em Natal, fugiu poucas horas após ser preso por seguranças de uma escola e entregue a Polícia Civil. Após ser entregue à Polícia Civil, o criminoso foi levado para a comunidade do Paço da Pátria, na Zona Leste, para apontar o local onde morava o comparsa. Lá, ele conseguiu fugir correndo.
Um vídeo mostra o criminoso sendo carregado por funcionários e alunos de uma escola no momento da prisão. Veja abaixo.
A Polícia Civil enviou nota em que confirma que o suspeito preso conseguiu fugir enquanto estava acompanhado de agentes. Segundo a polícia, ele estava algemado e, mesmo assim, escapou correndo.
“Logo após, foram mobilizadas equipes de policiais em busca do suspeito, no entanto, até o presente momento, ele não foi localizado. Registramos que será instaurado o devido procedimento para apurar as circunstâncias da fuga. A Polícia Civil continua em diligências e solicita que informações acerca do suspeito sejam enviadas por meio do Disque Denúncia 181”, diz a nota.
A fuga aconteceu ainda na noite desta quarta.
O crime
Na tarde desta quarta-feira (18) dois homens assaltaram uma loja de celulares no Alecrim, Zona Leste da capital. Pessoas que viram o crime gritaram, chamando a atenção de quem passava pelo local.
Foi quando um jovem, que é filho de um dos comerciantes da região, ouviu os gritos e correu para tentar pegar os bandidos. De acordo com o pai do rapaz, um dos assaltantes se virou e atirou no filho dele. Arthur de Oliveira tinha 18 anos de idade e morreu no local.
Após o disparo, um dos homens tentou fugir por dentro de uma escola, mas acabou preso pelos seguranças. Já o comparsa escapou.
Em nota, a direção da escola reforçou que os alunos não renderam o bandido que participou do assalto perto da escola. “O criminoso entrou na escola quando pessoas que fugiam da troca de tiro pediam abrigo no Instituto. O homem , que tentou fugir pelo colégio, foi contido por funcionários do Sagrada, um deles o professor de jiu-jitsu que inclusive usou uma faixa para imobilizar o criminoso, que não estava armado”.