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Polícia de SP encerra inquérito sem indiciar Neymar por estupro e agressão

Neymar no Mineirão durante a semi-final da Copa América. Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

Neymar no Mineirão durante a semi-final da Copa América. Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

A delegada Juliana Lopes Bussacos, da 6ª Delegacia de Defesa da Mulher em São Paulo, concluiu na tarde desta segunda-feira o inquérito que apurava as acusações de estupro e agressãofeitas pela modelo Najila de Souza contra Neymar . A polícia decidiu não indiciar o jogador pelo crime. O Ministério Público Estadual de São Paulo (MPSP), que também acompanha o caso, ainda não se manifestou.

As promotoras do Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica do MPSP têm 15 dias para dar andamento ao caso. As alternativas são: pedido de arquivamento, indiciamento ou novas apurações. Após a manifestação do MPSP, a Justiça define se o processo segue em curso.

A delegada solicitou o acesso às imagens das câmeras de segurança do hotel em Paris, na França, onde supostamente teria ocorrido o estupro. O inquérito, que começou 31 de maio, foi prorrogado durante o mês de julho para obtenção das imagens.

O Ministério Público pediu as cópias dos inquéritos de extorsão, do suposto furto no apartamento de Najila e da divulgação de imagens íntimas da mulher, em apuração no Rio.

Cosme Araújo, advogado de Najila Trindade, disse que ainda não foi comunicado oficialmente da conclusão do inquérito e que aguarda a manifestação do MPSP e do judiciário. 

— Acho que se isso não der em nada é mais um desgaste para a polícia brasileira. Robinho e Mike Tyson deram resultado. Várias outras estrelas foram punidas, quando não punidas ainda, estão respondendo processo — disse o advogado.

Procurada pelo GLOBO, a defesa do jogador não se manifestou.

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