[NATAL] Prefeito critica quem busca ‘holofotes’ políticos e reforça apoio para sentinelas na Ponte Newton Navarro

Álvaro Dias divulgou nota nesse domingo (2) contra a exploração de tragédias

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FOTO: NEY DOUGLAS MARQUES / PORTAL NO AR

O prefeito de Natal, Álvaro Dias, criticou as pessoas que exploram os casos de suicídios na Ponte Newton Navarro em busca de “holofote para inflar seus egos”. Em nota desse domingo (2), o gestor destacou também que a Prefeitura segue dando apoio aos “Sentinelas de Cristo”, que estão acampados na cabeceira da ponte para evitar as mortes.

No texto, o prefeito acrescentou que a ponte foi construída pela governo do Estado, com verbas do governo federal. Assim, segundo Dias, “não cabe a intromissão indevida do município em um equipamento que não tem a atribuição de gerir, sob pena de responsabilização do gestor”.

Confira a nota na íntegra:

A Prefeitura de Natal dirige-se aos bem intencionados cidadãos acampados na Ponte Newton Navarro para esclarecer alguns fatos.

Dirigimo-nos a todos aqueles que lá se encontram fazendo um louvável trabalho no sentido de atender e amparar pessoas que, no extremo desespero, pensam em atentar contra a própria vida. Esses merecem um esclarecimento da Prefeitura.

Preocupa o poder público, no entanto, ter o conhecimento e informações de que, diante da divulgação dessas tragédias, surgem, ao lado dos bem intencionados, outros em busca de holofote para inflar seus egos e alcançar interesses inconfessáveis, buscando atingir seus objetivos escusos nesses tempos de redes sociais.

Para tanto, procuram usar esses lamentáveis episódios, distorcendo ou fantasiando, acima de tudo, publicizando essas tragédias, elaborando versões e buscando tirar dividendos para alcançar objetivos pessoais.

Em primeiro lugar é preciso que se diga que a ponte Newton Navarro é um instrumento viário construído pelo governo do Estado com verbas do governo federal e inaugurado em 2007. Portanto, não cabe a intromissão indevida do município em um equipamento que não tem a atribuição de gerir, sob pena de responsabilização do gestor.


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