O Ministério Público do Rio de Janeiro pediu reforço na segurança de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e que está preso desde a última quinta-feira (18).
O documento, obtido pela CNN, é do dia 20 de junho e é assinado por promotores do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc), que lidera as investigações sobre o esquema das “rachadinhas” que existiria no gabinete de Flávio Bolsonaro.
No texto, o MP pede que sejam tomadas “todas as medidas administrativas pertinentes para garantir a total integridade física e moral” de Queiroz enquanto ele estiver preso.
Para justificar o pedido, o Ministério Público argumenta que o caso Queiroz preocupa em virtude de sua “ampla repercussão nacional” e das manifestações de “diversas autoridades públicas nacionais”.
Na semana passada a CNN revelou que o Ministério Público Federal pediu informações ao presídio em que Queiroz está preso, para que ele seja ouvido em uma outra investigação – sobre vazamento uma operação da Polícia Federal.
A investigação foi aberta após o empresário Paulo Marinho (PSDB), suplente do senador Flávio Bolsonaro, afirmar que a existência desta apuração e a citação do político nela foram vazadas para o filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ainda durante a campanha eleitoral de 2018.