Ceará-Mirim

Menina sobrevive a queda do 9º andar de prédio em Belo Horizonte

Uma menina de 10 anos caiu do 9º andar de um prédio na madrugada do domingo (13) em Belo Horizonte, Minas Gerais. A garota sobreviveu e segue internada no Centro de Terapia Intensiva (CTI) Hospital de Pronto-Socorro João XXIII. 

Clara Pereira estava com parentes no apartamento quando caiu da altura de cerca de 25 metros. Ela bateu no parapeito do primeiro pavimento. A menina foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ela estava inconsciente e tinha fraturas múltiplas e trauma no tórax.

A Polícia Civil investiga o caso. O perito criminal André Godoy disse ao Jornal Nacional que a estrutura no primeiro pavimento acabou amortecendo o corpo da criança. 

“O ponto desse telhado que ela caiu não tinha nenhuma madeira mais rígida. Ele não ofereceu resistência suficiente para causar uma lesão grave fatal, mas ele ofereceu ao mesmo tempo resistência para amortecer essa queda”, explica.

De acordo com o JN, a menina está consciente e conversando, depois de passar por duas cirurgias, uma delas de 12 horas. 

Clara estava passando o feriado com um casal de primos que mora no prédio. Ela dormia em um quarto e o casal em outro. Os primos estavam deitados quando ouviram um barulho alto e saíram para verificar o que era. Foi então que notaram que Clara não estava no quarto. Ao olhar pela janela, viram a garota caída.

Um vizinho que vive no primeiro andar também ouviu o barulho e encontrou o telhado da área privativa quebrado. Ele então notou a criança caída na área externa. 

Ainda não há certeza sobre como a queda aconteceu. No domingo, os pais de Clara afirmaram que suspeitavam que a menina sofreu um novo espisódio de sonambulismo, distúrbio que já tinha se manifestado anteriormente nela. 

“Ela está bem, dormiu bem, reagiu bem. Está estável”, afirmou o pai, Wallace Paes.

Cirurgias

A criança passou por duas operações ainda no domingo. A primeira foi em uma das pernas. A segunda foi para reconstrução de um dos braços e do queixo, durando 12 horas e envolvendo equipes de três áreas diferentes do hospital. Depois dessa segunda operação, ela foi levada ao CTI. 

Ainda não se sabe a extensão dos danos da garota. O pai esclareceu que ela não sofreu lesões na coluna. 

A investigação da polícia aguarda laudo, que deve ficar pronto em 30 dias – o prazo é prorrogável por mais 30. 

 

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