Ao que tudo indica, a coleta de lixo domiciliar e resíduos orgânicos (como poda de arvores), está praticamente paralisada no município de Ceará-Mirim. Essa é a sensação das pessoas que moram em Rio dos índios e Caiana. Nessa região muito lixo está acumulado ás margens da RN-160, que liga o centro da cidade as praias de Muriú, Porto Mirim e Jacumã.
Nessas praias, apesar do serviço está sendo realizado nas ruas principais, nas áreas periféricas há lixo acumulado e espalhado em vários pontos. Essa situação torna-se vexatória para quem mora nesses locais, pois nesse período da “alta estação” há muitos turistas na região. Além disso, pode causar doenças e o aparecimento de insetos de várias espécies.
Já na região entre Capela e Mineiro, a população está revoltada diante da ausência de coleta de lixo há, pelo menos, quatro dias. “Aqui em Matas o carro coletor só passa de oito em oito dias. Depois que Júlio César assumiu a prefeitura, já é a segunda semana que atrasa. Aí ficamos sem saber o que fazer”, relata uma dona de casa que não quis se identificar.
Na comunidade de Massaranduba, a margem da BR-406 está tomada por lixo. Essa localidade é a entrada dos turistas no município de Ceará-Mirim e passagem de diversas pessoas que moram em cidades como João Câmara e Macau, por exemplo. A sujeira a margem da BR passa uma má impressão e deixa claro que o serviço está sendo mal feito, ou está paralisado.
Se estiver sendo mal feito é preciso que a Prefeitura tome as rédeas do serviço e exija qualidade. Se estiver paralisado, a Prefeitura precisa informar a população os motivos e resolver o mais rápido possível. O que não pode é os cidadãos e cidadãs pagarem tantos impostos e não os serviços garantidos.
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