Amanhã vai ao ar mais um capítulo da “novela” que tem como enredo a cassação do prefeito de Ceará-Mirim, Marconi Barretto (MDB). Desde que assumiu a gestão da prefeitura, em 2017, ele já foi julgado e foi cassado duas vezes pelo Tribunal Regional Eleitoral – TRE/RN, por 7 votos a 0.
Marconi se mantem, ainda, na cadeira do Palácio Antunes graças a uma liminar concedida pelo ministro do TSE, Ademar Gonzaga. Esse fato vem causando uma instabilidade política e administrativa na cidade, há 2 anos e 8 meses, e provoca alguns prejuízos à Ceará-Mirim, inclusive com a paralisação de alguns processos licitatórios.
A população vem se perguntando o que pode acontecer caso Marconi Barretto (MDB) seja definitivamente cassado amanhã. Mesmo com a alta desaprovação do prefeito, devido a má gestão na maioria das áreas, há um temor sobre a continuidade das políticas públicas, sobre o pagamento dos servidores públicos.
O que pode acontecer
Caso o prefeito de Ceará-Mirim seja cassado amanhã, pelo TSE, o vereador e presidente da Câmara Municipal, Ronaldo Venâncio (PV), assumirá o Poder Executivo, interinamente, até a realização de novas eleições. Empossado na cadeira de prefeito, Ronaldo poderá trocar todos os secretários e secretárias e demais cargos comissionados que fazem parte da administração de Marconi.
Ele também poderá baixar um decreto paralisando ou rescindindo todos os contratos de prestação de serviços, como a coleta de lixo, e aquisição de produtos, como medicamentos e alimentação escolar.
Essas mudanças podem ser boas para Ceará-Mirim, mas também pode ser ruim, caso Ronaldo não consiga, a curto prazo, demonstrar sua capacidade de gestão e manter as poucas coisas que estão funcionando bem, como também colocar para funcionar o que tem avaliação popular negativa.
Diante disso tudo, o que esperar de uma possível nova gestão?