Em Ceará-Mirim, administração de Júlio César está contaminada pelo nepotismo e o emprego de parentes

Por Victor da Mata

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O prefeito Júlio César (PSD) deixou para trás todo seu discurso de moralidade, legalidade e coerência, apregoado durante a campanha eleitoral suplementar em Ceará-Mirim. Isso fica claro na afronta aos princípios constitucionais básicos como moralidade, impessoalidade, legalidade e publicidade da coisa pública.

Júlio César passou mais de 12 anos criticando possíveis casos de nepotismo, de apadrinhamento político e uso da máquina pública para fins eleitorais. Agora, no poder, ele pratica tudo o que criticou e mais um pouco. Basta ver os diversos casos de nepotismo que vem contaminando seu governo.

Júlio nomeou para a secretaria de Saúde a própria irmã, Claudia Roberta. Essa foi a primeira ação concreta do atual prefeito de Ceará-Mirim, contra a moralidade e a impessoalidade. Em seguida nomeou seu vice-prefeito para a secretaria municipal de Infraestrutura e sua esposa, Jumária Mota, para a Direção Geral do hospital municipal. Um detalhe importante: Jumária é ficha suja, pois teve o mandato de vereadora cassado pelo TSE, portanto não pode assumir cargo comissionado.

O secretário municipal de Assistência Social, Carlos Filho, é cunhado do vereador Thiago Coutinho, o que, de acordo com a lei, pode configurar nepotismo. Já a esposa e a irmã do vereador Luciano Morais, foram “selecionadas” pela chamada pública da secretaria municipal de Saúde.

E não para por aí. Victor Augusto Rodrigues de Oliveira Cavalcanti foi nomeado como Assessor Jurídico da Procuradoria Geral do Município. Tudo seria normal se o mesmo não fosse cunhado da secretaria de Saúde e filho de Hélia Marques Rodrigues, selecionada pela secretaria municipal de Saúde (onde a nora é secretária), para atuar como assistente social. Há ainda, informações de que várias pessoas foram indicadas por alguns vereadores da Câmara Municipal de Ceará-Mirim, o que fere o princípio da isonomia e deixa claro o uso da máquina pública com interesses eleitorais, tendo em vista que este ano haverá eleição para prefeito e vereador. Importante que Ministério Público Estadual do RN investigue essas questões de forma profunda e efetiva.

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