A ministra da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, negou na manhã desta 6ª feira (3.mai.2019) que sairá do governo. A declaração foi feita ao programa “Jornal da Manhã”, da rádio Jovem Pan, em resposta à reportagem da revista Veja que dizia que ela tinha a intenção de se demitir.
“Não procede. Foi 1 grande mal-entendido”, disse a ministra. “Conversei com alguns jornalistas e disse que ficaria no governo até onde a minha saúde aguentar”.
REPORTAGEM DA VEJA
Na manhã desta 6ª feira, a revista publicou uma reportagem com o título “Ministra Damares Alves pede a Bolsonaro para deixar o governo”. De acordo com a postagem, a ministra teria há alguns dias comunicado ao presidente que deixaria o cargo para cuidar da saúde.
Bolsonaro teria desdenhado: “Você vai sair, mas daqui a 4 anos”. Segundo o texto, a ministra respondeu que ficaria até dezembro, no máximo. A postagem diz ainda que Damares recebe ameaças de morte, 1 fator de estresse do cargo, que a teria obrigado a deixar sua residência em Brasília e se mudado para 1 hotel.
O texto da Veja refere-se a Damares como “a estrela mais vistosa da constelação de evangélicos do universo político”.
A NEGATIVA DA MINISTRA
A ligação de Damares Alves à Jovem Pan veio durante a transmissão ao vivo do programa “Jornal da Manhã”, quando os apresentadores discutiam a sua possível demissão.
“Não procede. Foi 1 grande mal-entendido. Conversei com alguns jornalistas e disse que ficaria no governo até onde a minha saúde aguentar”, explicou. Questionada pelo comentarista Marco Antonio Villa a respeito de até quando ficaria no cargo, respondeu: “Até o dia em que o presidente Bolsonaro precisar de mim, entender que for útil, e até o dia que a minha saúde aguentar”.
Damares confirmou que está recebendo ameaças e que, por conta disso, mudou-se para 1 hotel. Mas relativizou: “Olha, sempre fui vítima de ameaça, não é só porque sou ministra não. Eu lido com temas polêmicos […]. Confesso para você que essas ameaças não me assustam não“.
Pouco depois, a ministra reiterou em seu perfil no Twitter que permanece no governo.