O recém-empossado ministro do Turismo, Gilson Machado, usou uma de suas primeiras entrevistas como oficial do governo para defender, em meio ao pior momento do Brasil na pandemia da Covid-19, aglomerações em festas de fim de ano de ‘até 300 pessoas’.
“As festas de Réveillon têm que acontecer. Não dá para liberar grandes aglomerações, mas festas com público entre 150 e 300 pessoas, sim”, disse o ministro em entrevista ao Pânico, da Jovem Pan, contrariando as recomendações unânimes da comunidade médica e científica.
Machado ainda tentou se explicar: “A gente tem que viver a vida, não dá para morrer por antecipação. O governo teve mais de 250 infectados pela Covid-19 e ninguém morreu. Eu tive coronavírus e, graças a Deus, não tenho o que reclamar da Covid comigo. Somos solidários às perdas, mas precisamos levar a vida”.
Ontem (16), o Brasil registrou um novo recorde de casos diários: 70.574, assim como foi passada a marca de 7 milhões de casos totais.