Após a divulgação do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 2021, o Brasil caiu oficialmente no ranking de maiores economias do mundo, segundo levantamento da agência de classificação de risco Austin Rating, e agora ocupa a 13ª colocação.
Veja o ranking:
- EUA
- China
- Japão
- Alemanha
- Reino Unido
- Índia
- França
- Itália
- Canadá
- Coreia
- Rússia
- Austrália
- Brasil
- Espanha
O Brasil foi ultrapassado pela Austrália de 2020 para 2021. O Brasil teve no ano passado um PIB nominal de US$ 1,608 trilhão , segundo o levantamento, enquanto que o da Austrália ficou em US$ 1,614 trilhão.
Entre 2010 e 2014, o Brasil ocupou a 7ª posição. Em 2019, o Brasil caiu para a 9ª posição e, em 2020, regrediu para a 12ª. No pior momento, em 2003, ficou na 14ª posição. O ranking da Austin Rating faz o comparativo das maiores economias do mundo desde 1994.
Entre os principais motivos para a perda da posição está a desvalorização cambial, que torna o PIB em dólar mais fraco. A taxa média de desvalorização no ano foi de 4,4%, informa a Austing Rating.
Em sua pior marca no ano passado, o dólar chegou a bater R$ 5,79 em março, e encerrou o 2021 cotado a R$ 5,57, com uma alta acumulada alta de 7,47% em relação ao real.
A economia brasileira registrou um avanço de 4,6% em 2021 no Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos pelo país ao longo de um ano), informou o IBGE nesta sexta-feira. O resultado representa uma melhora da atividade econômica brasileira, que chegou a recuar 4,1% em 2020 e amargar a pior recessão em 30 anos.
O desempenho do PIB no ano passado veio em linha com as expectativas de mercado, que projetava alta de 4,5% segundo o Banco Central.
Em 2022, especialistas avaliam que a atividade econômica perderá fôlego. Isso porque a inflação elevada e o aumento da taxa básica de juros, a Selic, pesam contra o consumo das famílias, um dos principais motores do PIB pela ótica da demanda.
A invasão da Ucrânia pela Rússia também afeta a economia brasileira, e deve ter consequências diretas e indiretas para diferentes setores, em especial os ligados ao agronegócio.
Mesmo assim, o Brasil está distante da Espanha e não deve perder posição para o país europeu.