Na sexta-feira, horas depois de ter seu perfil suspenso no Twitter brasileiro por determinação do ministro Alexandre de Moraes, relator do chamado “inquérito das fake news” no STF (Supremo Tribunal Federal), a militante Sara Winter escreveu na mesma rede social:
“Xandin, vai tomar no **, ditador de m**.”
Junto a ela, 16 apoiadores do presidente Jair Bolsonaro tiveram seus perfis pessoais bloqueados no Facebook, Twitter e Instagram por ordem do Supremo, que investiga uma suposta rede organizada de ataques à Corte e seus ministros por meio de notícias falsas, calúnias e ameaças.
No inquérito, o ministro Alexandre de Moraes argumenta que o “bloqueio de contas em redes sociais (…) é necessário para a interrupção dos discursos com conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática”.
De casa, usando tornozeleira eletrônica (Winter foi presa em junho pela Polícia Federal por sua participação nos chamados “atos antidemocráticos”, protestos que pediam fechamento do STF e do Congresso), Sara manteve os ataques pessoais ao magistrado após a decisão e novamente subiu o tom, associando a medida a uma acusação de pedofilia, sem apresentar provas.
Saiba mais aqui.