O tsunami da Educação contra o desmonte promovido por Jair Bolsonaro (PSL) e o ministro da Educação, Abraham Weintrab, já tomava as ruas de cidades em ao menos 12 estados brasileiros às 9h30 desta quarta-feira (15).
Na capital paulista, estudantes e professores da Universidade de São Paulo (USP) — que é estadual, mas foi afetada pela suspensão de bolsas de pós-graduação — fecharam uma das entradas da instituição, na Zona Oeste da cidade. Eles seguravam cartazes que criticavam, além dos bloqueios na educação, a reforma da Previdência.
Estudantes secundaristas também faziam manifestação, pouco depois das 7h, pelas ruas de Higienópolis, bairro nobre da região central de São Paulo.
Em Ribeirão Preto, estudantes da USP promoveram uma passeata pelo câmpus da universidade.
USP Ribeirão Preto! #TsunamiDaEducação pic.twitter.com/U2kjgdASN7
— Isabela (@Isabela51815459) 15 de maio de 2019
Em Campinas, no interior do estado, a avenida que dá acesso aos câmpus da Unicamp e da PUC-Campinas foi bloqueada por estudantes que levaram faixas e cartazes e sentaram no chão. Em Sorocaba, também no interior, ao menos uma escola e uma faculdade ficaram sem aula.
Em Santos, no litoral, petroleiros também se juntaram ao movimento, que também incluiu a defesa das refinarias e o protesto contra a privatização e a reforma da Previdência.
Em Fortaleza, um grupo de estudantes de instituições federais do Ceará bloqueou a Avenida da Universidade, no Bairro Benfica. O ato começou por volta das 5h, e participantes seguravam faixas e cartazes com mensagens como “Não fechem nossa universidade”. Por volta de 7h20, os estudantes desbloquearam a via e seguiram para outro protesto no Centro de Fortaleza.
Em Belo Horizonte, estudantes do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet) começaram a se concentrar às 7h para uma manifestação na Avenida Amazonas, no bairro Nova Suíça. Eles carregavam faixas com dizeres como “Luto pela educação” e “A aula hoje é na rua”.
Em Aracaju, os manifestantes bloquearam um dos acessos ao campus da Universidade Federal de Sergipe. Estudantes também se concentraram na porta do Instituto Federal de Sergipe (IFS).
Em Palmas, estudantes fecharam o portão de entrada da Universidade Federal do Tocantins e da Universidade Estadual do Tocantins. Com cartazes e latas, os manifestantes faziam barulho e gritam palavras de ordem pedindo mais atenção para educação.
Em Pernambuco, houve paralisação de professores de universidades federais. Na Zona Oeste do Recife, professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) atendem à população gratuitamente como formar de conscientizar sobre a importância do serviço prestado.
Na cidade de Areia, na Paraíba, estudantes secundaristas acompanhados de pais e professores, tomam as ruas.
Em Maceió, a concentração do ato já reúne centenas de pessoas.
#15M em Maceió
— Brasil de Fato (@Brasil_de_Fato) 15 de maio de 2019
Concentração do ato em Maceió (AL) já reúne centenas de pessoas contra os cortes na educação na manhã desta quarta-feira (15). Diversas cidades do país já estão mobilizadas em defesa da educação pública. https://t.co/1aJr4040yL#TsunamiDaEducação pic.twitter.com/dI9sOOrcGf
Veja mais manifestações que estão sendo realizadas e publicadas no Twitter
@jairbolsonaro verá como se faz balbúrdia no Pará.#TsunamiDaEducação pic.twitter.com/YlUCIcLTLd
— Oswaldo Chaves Jr (@oswaldochaves) 15 de maio de 2019
Trabalhadores do ramo do vestuário, em Sorocaba, também estão apoiando a greve da educação neste #15M. Na entrada de empresas, categoria também coletou assinaturas para o abaixo-assinado contra a reforma da Previdência #15M #Greve #Educação #TsunamiDaEducação #NovaPrevidênciaNão pic.twitter.com/KBpZX9q9aA
— CUT São Paulo (@CUTSAOPAULO) 15 de maio de 2019
Educação é um direito do povo! #TsunamiDaEducação pic.twitter.com/KivSiOAZIF
— David Cacemiro (@david_cacemiro) 15 de maio de 2019
Na manhã desta quarta-feira (15), estudantes foram às ruas de Caruaru, Agreste de PE. #NaRuaPelaEducacao #TsunamiDaEducação pic.twitter.com/Jjf27JuY8d
— CUT Brasil (@CUT_Brasil) 15 de maio de 2019