Coluna da jornalista Mônica Bergamo, na edição desta sexta-feira (10), da Folha de S.Paulo, informa que o governo cubano decidiu permitir a volta dos médicos que ficaram no Brasil depois do fim do programa Mais Médicos e foram enganados por Jair Bolsonaro.
A posição contraria a regra contratual. Os profissionais que decidem morar nos países para os quais foram enviados por Cuba, descumprindo o contrato do programa, ficam proibidos de retornar à ilha por oito anos.
O Ministério da Saúde Pública de Cuba justificou a medida afirmando que as promessas de emprego aos que decidiram ficar no Brasil não foram cumpridas. E que eles podem então retornar, em nome da “dignidade humana” e do direito à segurança.
Após o fim da participação cubana no Mais Médicos, Bolsonaro disse que iria conceder asilo e apoio a cubanos que continuassem no Brasil. Mas até o momento, nenhuma medida foi tomada.
Com isso, muitos profissionais, com décadas de experiência, que ficaram no Brasil estão trabalhando na informalidade ou em empregos precários para se manter.