Em Ceará-Mirim, disputa poderá ser acirrada na eleição suplementar

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Depois que o ex-prefeito de Ceará-Mirim, Marconi Barretto (MDB), foi cassado pelo TSE, as articulações dos grupos políticos estão a todo vapor. Ao que tudo indica, deverão se candidatar pelo menos cinco pessoas, o que poderá acirrar a disputa e levar o resultado para algo imprevisível.

O Psol lançou no último domingo, o nome do servidor público e bacharel em direito, Gláucio Tavares, para ser pré-candidato a cadeira do Palácio Antunes. Gláucio já foi candidato a vereador pelo PV, a deputado estadual pelo PRB e a deputado federal pelo Psol, em 2018.

Já o prefeito em exercício Ronaldo Venâncio (PV) é candidato natural, e tem conversado com vários grupos na cidade, objetivando uma união em torno de um projeto que possa contribuir com o desenvolvimento de Ceará-Mirim.

O grupo do ex-prefeito Peixoto (PROS), apresenta o nome do ex-vereador Renato Martins (PL) e vem sendo convidado por quase todos os demais grupos para dialogar sobre possível união. Tem conversado bastante e busca uma forma de construir uma chapa forte que represente as demandas da maioria das lideranças políticas locais e possa vencer e governar sem sobressaltos.

O representante do PDT em Ceará-Mirim, Marcílio Dantas, será candidato e deverá contar com o apoio do ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves. Ele tem se reunido com algumas poucas lideranças e busca companheiro de chapa para enfrentar a disputa. Em 2018, Marcílio votou em Bolsonaro e deverá contar com o apoio do PSL. Há ainda a possibilidade de junção ao grupo do ex-vereador Irmão Heriberto (SDD) que teve seu nome lançado para prefeito pelo deputado estadual Kelps Lima.   

O candidato do PSD, partido do ex-governador Robinson Farias, deverá ser o ex-vereador Júlio Cesar. Fora do poder e abandonado pela maioria das lideranças que o acompanhavam, Júlio busca um nome para ser seu vice. Esse nome deverá sair do Podemos ou do grupo do ainda secretário de saúde, Carlos Filho (Republicanos), que teve sua candidatura lançada pelo ex-prefeito Marconi. Como se vê, a corrida até o dia da eleição suplementar, que poderá acontecer em novembro, será longa. Pode vencer quem aglutinar o maior grupo político e apresentar propostas viáveis e exequíveis ao eleitorado de Ceará-Mirim.

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