Operação do MP investiga fraudes em contratos de aluguel de veículos em cidade no interior do RN

Deflagrada na manhã desta terça-feira (20), operação Locafraude cumpriu mandados de busca e apreensão em Ipanguaçu, Parnamirim e Carnaubais, nesta terça-feira (20).

Por G1 RN

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Operação Locafraude, do MP, contou com apoio de PMs no interior do RN — Foto: Maria Helena Silva
Operação Locafraude, do MP, contou com apoio de PMs no interior do RN — Foto: Maria Helena Silva

Uma operação deflagrada na manhã desta terça-feira (20) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) investiga supostas fraudes em contratos de aluguel de carros de uma empresa com a Prefeitura de Ipanguaçu, na região Oeste potiguar.

Dentro da Operação Locafraude, como a ação foi denominada, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão no município de Ipanguaçu, além de Parnamirim e Carnaubais. A operação contou com a atuação de seis promotores de Justiça, sete servidores e 20 policiais militares.

Segundo o MP, os investigadores apuram possíveis fraudes envolvendo a locação de veículos com preço superfaturado, em prejuízo aos cofres públicos, sem qualquer benefício ao verdadeiro proprietário do automóvel supostamente locado. Somente entre a empresa citada e a Prefeitura de Ipanguaçu, foram celebrados contratos que somam mais de R$ 370 mil.

Ainda de acordo com os promotores, as investigações começaram com uma denúncia anônima encaminhada à Promotoria de Justiça de Ipanguaçu, detalhando que um ex-secretário municipal de Obras e Serviços Urbanos intermediou locação de um veículo, cujo proprietário foi ouvido pelo MPRN e enfatizou jamais ter realizado qualquer espécie de contrato formal com o município ou com a empresa.

Ainda de acordo com o que foi apurado pelo MPRN, a empresa foi vencedora de inúmeras licitações relacionadas à locação de veículos com o Município de Ipanguaçu e outras prefeituras, envolvendo valores significativos, e tendo apenas cinco veículos catalogados em sua frota, reforçando os indícios de fraude.

A investigação está sob sigilo e, segundo o MP, não é possível divulgar mais informações.

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