Bolsonaro diz que decisão sobre possível destruição de mensagens hackeadas não é de Moro

Presidente afirmou que 'foi uma invasão criminosa', mas não teve problemas porque nada trata de reservado em seus telefones

Por Juliana Dal Piva | O Globo

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O presidente Jair Bolsonaro participou neste sábado de soleninade de formatura de novos paraquedistas no 26º Batalhao de Infantaria Paraquedista na Vila Militar Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo
O presidente Jair Bolsonaro participou neste sábado de soleninade de formatura de novos paraquedistas no 26º Batalhao de Infantaria Paraquedista na Vila Militar Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo

O presidente Jair Bolsonaro foi questionado neste sábado sobre a possível destruição das mensagens obtidas nas investigações sobre os hackers e mencionada pelo ministro da Justiça, Sergio Moro. Bolsonaro participou nesta manhã da formatura anual da turma de novos paraquedistas das Forças Armadas no 26º Batalhão de Infantaria Paraquedista, na Vila Militar, na Zona Oeste do Rio. Ao todo, foram 638 formandos.

–  A decisão de possível destruição não é dele (Moro). Podemos pensar e torcer por alguma coisa, mas o Moro não fará nada do que a lei não permite. Agora, foi uma invasão criminosa. Eu não tive esse problema porque nada trato de reservado nos meus telefones – afirmou ele. 

Depois fez uma alusão à investigação sobre seu filho Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), que alega ter tido o sigilo quebrado nos relatórios do Coaf. 
  
– Invadir a privacidade das pessoas, quebrar sigilo sem autorização judicial também é crime – completou. 

Os relatórios do Coaf, porém, são feitos a partir de comunicação dos bancos a partir de operações atípicas. Não são propriamente  o sigilo bancário.

Ao final, o presidente comentou o uso de helicópteros da Força Aérea Brasileira (FAB) por seus parentes para ir no casamento de seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

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